terça-feira, 27 de maio de 2008

TECOROCKER: exclusividade é a alma do negócio!

Na busca de novidades sobre moda na cidade de Pelotas, fui apresentado a um trabalho que me chamou bastante à atenção: aplicação de arte em camisetas através do processo de serigrafia. Após uma conversa por telefone e contatos pela Internet consegui uma entrevista com o artista que produz suas peças em um pequeno ateliê na cidade de Pelotas-RS. Suas estampas vêm conquistando amigos e clientes interessados em peças criativas, conceituais e principalmente, exclusivas.

André Barbachan é o criador da marca de camisetas TECOROCKER, originada pela mistura de seu apelido “Teco” com a sua paixão pelo “Rock’n roll”. Ele deposita toda criatividade gerada pela sua veia artística em um trabalho de encher os olhos.
Teco já trabalhou com publicidade, design e hoje em dia estuda artes visuais pelo fato de ser um apaixonado por gravuras. Além disso, ele é integrante de uma banda de rock chamada “Canastra Suja”.
A idéia de fazer camisetas surgiu no momento em que Teco percebeu que as roupas produzidas em série não representavam a sua própria personalidade, nem o satisfaziam como consumidor. O processo começou quando começou a usar camisetas pintadas à mão ou customizadas através do estêncil até chegar à serigrafia - e tudo para uso próprio. Depois disso foram surgindo admiradores do seu trabalho até que ele passou a comercializar as camisetas TECOROCKER, na sua maioria inspiradas em bandas, cinema e Pop Art.


Modoelo: Quentin Jerome Tarantino (croqui da esquerda). Modelo: Andy Warhol - clássico, idealizado por Teco. (croqui da direita)


Modelos: Audrey Hepburn (croqui)

Teco também fala de seus projetos e planos para a TECOROCKER, mencionando que pretende organizar camisetas de bandas Pelotenses de forma que a galera poça comprar camiseta de sua banda preferida, produzida com a arte dele. A idéia do projeto cobre todos os estilos começando pela sua banda de Rock’n Roll “Canastra Suja” até a banda com influências latina “Pimenta Buena”, portanto podemos ficar sossegados que a nossa banda preferida pode ser reproduzida como temática de camisetas.

Canastra Suja (croqui)



Teco: algumas pessoas já me perguntaram se eu iria misturar as bandas de estilos diferentes. Eu tenho amizades em todos os estilos e acho que tudo é arte e no momento que as coisas são arte não tem que diferenciar estilos.



Concordamos que a moda é um jeito de ser e que está dentro do contexto pessoal de cada um. Fazer parte de um grupo e naquele contexto seguir uma tendência é válido, desde que a sua personalidade não caia em desuso por conta dos padrões. O melhor nisso tudo é rompê-los e tentar executar a sua personalidade de forma única. André Barbachan é exemplo disso e provou que ser você mesmo pode ser a mais alta tendência de moda.



Sobre o futuro da marca Teco diz que, assim como ela nasceu sem nenhum propósito, deixará que o futuro de seu trabalho siga seu caminho natural.

por Jairo Corrêa

“Consumo, Sedução e Fenômenos de Moda” – sobre a palestra de Gilles Lipovetsky, no Santander Cultural em Porto Alegre


Em 2005 tive a oportunidade de assistir a palestra do filósofo francês Gilles Lipovetsky. Autor de vários títulos abordando assuntos comportamentais sociais, Lipovetsky lança sua ótica sobre os chamados fenômenos de moda, de maneira objetiva e ao mesmo tempo poética, quase lúdica. Os estudantes de antropologia, filosofia, moda e comunicação costumam queixar-se da linguagem rebuscada utilizada pelo autor. Apesar de concordar que em dados momentos ler Lipovetsky pode tornar-se denso, preciso afirmar: ouvi-lo é como escutar verdades daquelas que a gente costuma ver, mas não enxergar. É preciso que alguém de renome venha e nos mostre aquilo que está diante de nossos olhos, faça uma análise profunda e uma crítica bem posicionada.

Gilles Lipovetsky traduz esse um novo conceito de moda a partir de um modelo estrutural no qual analisa a sociedade de consumo, o processo e a lógica da moda. Diz que hoje temos uma sociedade de hiperconsumo, na qual tudo faz parte da moda, não apenas nos processos efêmeros da moda, mas tendo a moda como uma forma estrutural que governa os setores do mercado no mundo, sendo ela soberana e lógica predominante. A partir desse contexto, reuni um apanhado de idéias enunciadas e organizadas no modelo estrutural mencionado:

A moda remodelou a cultura, a mídia, a publicidade e a indústria numa lógica de evolução e renovação perpétua. Assim, vivemos numa apoteose histórica da moda, onde a indústria de consumo é a indústria da moda.
Nesse triunfo da moda, podemos definir seu processo como o
hiperativo do novo, onde a lei é a lógica do efêmero e da inovação ilimitada. Um bom exemplo disso é a rapidez com que celulares tornam-se obsoletos. Também podemos verificar isso na constante renovação dos modelos de carros e de tantos eletrônicos como DVD players e câmeras digitais. Sendo assim, além do hiperativo do novo, essa dinâmica da moda se dá a partir de alguns pontos principais. Um desses pontos é a diferenciação opcional, onde podemos escolher. Dentro de um mesmo modelo, temos opções, pequenas diferenças, ou seja, várias versões para um mesmo modelo. Tomando novamente a indústria de fabricação de automóveis como exemplo, podemos escolher um modelo X, escolher uma entre as cores disponíveis para esse modelo e ainda se pode ir além, optando por um ar condicionado, um som, comandos eletrônicos, etc. Essa parte da dinâmica da moda é muito bem traduzida por Gilles num termo que vem se tornando cada vez mais conhecido, a customização de massas. Nada escapa da lógica da moda, para isso as produções funcionam a partir de um desenvolvimento que chamamos de marketing de segmentação ou marketing de massa.
Um outro fator que Gilles aponta como ponto de grande importância é a
sedução. Porém, a sedução adquiriu um novo conceito na sociedade de hiperconsumo. A lógica da sedução vai além da sedução visual, é preciso seduzir todos os sentidos. É a Era do Imaginário, onde o novo conceito de sedução se traduz no marketing polisensorial. Isso acontece por causa da redefinição de valores dos objetos, onde cada mínimo detalhe tem sua importância garantida no período de triunfo da moda em que vivemos. O lúdico, a cor, o grafismo são características da moda leve, da moda suave, da chamada “moda de distração”. Um bom exemplo disso é o mercado de velas que atingiu um propósito novo. Temos energia elétrica, mas queremos o calor da chama do fogo, o aroma da vela - que pode ser de canela, de rosa, de maçã... – a cor da vela que combina com o aparelho de jantar, as chamas oscilantes que nos permitem maior prazer visual durante um banho de espumas numa banheira de hidromassagem.
Essa lógica da sedução é o trilho para as tendências avançadas da publicidade. Hoje em dia, num anúncio de perfume em uma revista, é possível sentir o cheiro do perfume friccionando o pulso num pedacinho de papel onde a química do perfume é ativada pelo calor. Essa renovação na publicidade é chamada “
behaviorismo
publicitário” por filósofos e estudiosos da área. Essa é a nova lógica da sedução, onde o importante é renovar e diversificar a mensagem, a fim de surpreender o hiper-consumidor.

Dois bons exemplos dessa nova publicidade é a simplicidade e força dos slogans de duas grandes marcas:
“Be yourself” –
C. Klein (Tr.: “Seja você mesmo”).
“Become what you are” –
Lacoste (Tr.: “Transforme-se no que você é”).
Esses slogans são parte da dimensão de um jogo com o sentido, com a provocação. A moda está no espetáculo do próprio sentido. A marca pode se afastar do produto e se intensificar no entretenimento, como é o caso da
Benneton, que adquiriu notoriedade por saber usar bem os elementos de comunicação.
Hoje em dia esse espetáculo do sentido está em saber contar uma história por trás da marca, essa sedução na publicidade tende cada vez mais a substituir uma publicidade mecanicista. Precisamos de sentido, de um conceito, precisamos saber qual é a história que a marca tem para contar. Esse é o grande novo valor adquirido pela moda: o
conceito do espetáculo.
Para que esse espetáculo aconteça, as lojas investem em ambientes que traduzam a história dos produtos que vendem. Hoje existem lojas de livros, por exemplo, em que podemos escolher livros nas prateleiras e folheá-los aconchegados em um confortável sofá ou na cafeteria da loja, saboreando um bom capuccino. Há também o atendimento personalizado, uma certa volta ao passado da alta-costura e da customização do atendimento. Existe toda uma teatralização, uma encenação que muda a superfície fria do comércio. Tudo isso para que um possível peso da situação de compra se transforme numa leveza, no prazer da compra.
Ficam expressos então, os primeiros pontos fundamentais para entendermos esse novo processo estrutural da moda e que podem ser resumidos em:

- o efêmero, hiperativo do novo;

- a diferenciação, que chamamos de customização de massas

- a sedução, o espetáculo da moda


Essa estrutura compreende características fundamentais e alguns traços que nos ajudam a entender melhor esse fenômeno:
- Na dinâmica de individualização o público consumidor possui maior autonomia em relação à política, à religião, não se atendo a idéias de instituições – a menos que isso seja de sua livre escolha. O consumidor possui livre governo de si. Ser
hiperconsumista significa ter hiperescolha. A partir dessa lógica chegamos numa descincronização de consumo, onde existe uma nova autonomia dos consumidores. A moda é indicativa, mas não manda no consumidor, não impõe moda homogênea. Não há mais uma moda única, existem várias modas. Mesmo assim, a individualização não é originalidade, é escolha, é a transformação do conceito atual a partir de uma dinâmica de psicologização com a moda. Existe então o que Lipovetsky chama de mimetismo opcional
, no qual dentro da gama de possibilidades, escolhemos aquilo que mais se adequar à nossa personalidade (Lipovetsky exclui, porém, desse comportamento a segmentação adolescente, onde a personalidade é inconstante e, justamente a possibilidade de escolha, faz com que os adolescentes ora estejam assim, ora assado, ora façam parte de um grupo, ora façam parte de outro grupo e nessa fase não há afirmação de personalidade, há muitos ou poucos desvios que tracejam a personalidade que vai se intensificar no indivíduo quando adulto).

- O conceito da
cultura da ansiedade
, o Carpe Diem, o novo espírito do tempo e a incerteza em relação ao futuro, trazem um medo de doenças, uma obsessão pela saúde, pelo viver bem tendo uma alimentação saudável, mantendo um corpo saudável. Essa obsessão pela saúde e pela longevidade acaba fazendo com que as pessoas freqüentem a academia mais para um bem-estar pessoal do que para mostrar um corpo malhado. Aumentam às visitas aos médicos para fazer exames preventivos, as pessoas tentam não fumar ou fumar menos, não comer alimentos muito gordurosos e tudo isso está na moda. É uma busca pela vida saudável e um constante comportamento de prevenção agregados ao conceito da moda. Um exemplo disso é o logo da prevenção do câncer de mama. A mídia coloca celebridades usando a camiseta do Instituto de Prevenção do Câncer de Mama em anúncios publicitários e na televisão e o consumidor veste a camiseta mesmo, ele toma aquele comportamento para si, ou seja, não apenas usa a camiseta, mas faz o exame preventivo e na compra da camiseta ajuda o instituto.
O hiper-consumidor busca produtos de marcas éticas, se descobrimos que certo cosmético, por exemplo, é de uma marca que faz testes em animais, não queremos mais comprar quaisquer produtos da tal marca. Existe uma preocupação do bem-estar, do saudável e do ético.
Segundo Lipovetsky, a tendência é que as pessoas tornem-se cada vez mais hipocondríacas, essa é uma cultura de ansiedade.

- O conforto não basta mais, o que importa mesmo é o conforto aliado ao prazer que as coisas nos dão. A tecnologia nos permite viver com conforto e menos esforço, porém existem outras coisas em jogo. O
hiperconsumidor não quer apenas um carro que o leve ao destino desejado, quer um carro de design arrojado, de motor potente, de funções modernas. Hoje a tecnologia nos proporciona, além do conforto, um clima ao mesmo tempo, emocional e estético. E aí voltamos à lógica da sedução, que se apropriou do interior das pessoas e possui um papel dentro da cultura de valores emocionais e sensoriais, visando um bem-estar interno.
O
hiperconsumidor
não busca apenas a manutenção do corpo numa atividade esportiva, ele busca a embriaguez das emoções. É o que acontece nos esportes como bungee-jump, escalada de montanhas, esqui, etc. O esporte é lançado como mercadoria, e não é necessariamente competitivo, pois o que o consumidor dessa segmentação busca, é sentir coisas novas, é o bem-estar sensorial. Não predomina mais o luxo das aparências, mas um luxo do bem-estar que o produto/serviço proporciona. É um luxo sensorial.

Em conclusão, Lipovetsky nos diz que, felizmente, o universo frívolo da moda não se sobrepõe ao altruísmo, à indignação diante de injustiças, ao amor, às relações de amizade e de vivência familiar. Não paramos de consumir o amor, e Gilles nos expõe com alegria e um sorriso nos lábios, que a boa notícia é que nem tudo foi colonizado pela moda e pela sedução. As relações afetivas são a força que se sobrepõem à superficialidade da moda.

por Daniela Palazzo

Livros lançados por Lipovetsky:

domingo, 25 de maio de 2008

A moda, o sexo e a cidade


Em uma cidade onde o cinismo é tão comum quanto roupas de lã nessa época do ano, não há nada melhor do que se preparar para sair em um sábado à noite. Talvez o fato das pessoas procurarem um olhar em sua direção, em meio à multidão que abarrota as diferentes festas abrigadas no coração de Pelotas, faça com que procurem algo que as destaque na noite, a fim de se deixarem sentir inebriadas e excitadas pela música e diversão. Mas algo é estranho quando se vive na noite, e quando mantemos contato com as pessoas que convivem conosco somente nesse cenário um tanto quanto lúdico e instigante. Muitas delas são solteiras, lindas, bem sucedidas, e esbanjam um leque de qualidades, através de sua inteligência e elegância, mas possuem uma vida amorosa caótica, devido ao fato de não conseguir sustentar nenhum relacionamento, ou de não conseguirem leva-los adiante, fazendo-os sobreviver à noite. Mulheres independentes, que possuem uma carreira, dinheiro, amigas, e por conseqüência, são bem sucedidas, tem um sério problemas com os homens, esses atributos são algo que repelem a ação do homem enquanto centro e controlador de todo relacionamento. Convivendo com essas mulheres, em diferentes locais noturnos dessa cidade, é fácil perceber que os problemas são sempre os mesmos. Mas apesar de respirarmos a vida noturna, e essa sociedade da “beleza para o outro”, podemos nos arriscar por exemplos de mulheres tão bem sucedidas quanto às que freqüentam nossas festas, que independente das mais belas criações e roupas modeladas em seus próprios corpos pelos mais badalados estilistas, voltam para casa sempre abraçadas e envolvidas por seus Versace’s, Gucci’s e Vuitton’s solitários.
Quem diria que Madonna, ícone da moda, e referencial de personalidade, desde seu surgimento no cenário da indústria fonográfica e da cultura mundial, no final da década de 80, teria sérios problemas quanto à seu primeiro marido, controlador e violento, que foi incapaz de conviver com tamanha onipresença, bem como uma mulher bem sucedida em sua vida profissional. Não precisamos retomar décadas passadas para ilustrar nossa reflexão e chegar a um consenso. Desde o início desse milênio, com o ressurgimento da cultura pop, mulheres solteiras e fabulosas estamparam capas de revistas, superlotaram arenas e estádios ao redor do mundo, e celebraram seus casamentos diante da mídia, com as mais famosas grifes e estilistas, sem ao menos emplacarem um sucesso número um em suas vidas amorosas. De relacionamentos duradouros e bem sucedidos entre a moda e mulheres influentes da cultura pop, temos as superproduções de videoclipes da cantora Britney Spears, vestida da cabeça aos pés por Versace, em clipes como Overprotected e Overprotected (Darkchild Remix), e resultados como mais 60 milhões de álbuns vendidos ao redor do mundo. Não tão longe de nós, até mesmo Ivete Sangalo, após seus relacionamentos frustrados, não resistiu ao glamour de um casamento com as criações de Alexandre Herchcovitch, em todo o figurino do seu último DVD – Ao Vivo No Maracanã. Um outro exemplo são as personagens do seriado norte-americano, Sex And The City, que virou filme e estréia no final de maio de 2008 na telona. Carrie Bradshaw (Sarah Jéssica Parker), e suas três amigas, trintonas e bem sucedidas, se reinventam a cada dia, na fabulosa Manhattan, a fim de provar que os homens são hoje apenas mais um acessório, assim como bolsas Fendi, sapatos Manolo Blahnik, um copo de Starbucks e muitas risadas nos mais badalados locais da ilha, onde desfilam as marcas mais famosas do mundo.
Quanto mais influentes e poderosas essas mulheres se tornam, em meio a sociedade que vivem, mais condicionados tornam-se os homens às mulheres dependentes do seu poder aquisitivo, bem como do seu mau gosto por escolhas presunçosas e pretos básicos, que cobririam sem nenhuma sombra de dúvidas, com tamanha elegância, um féretro de uma senhora de noventa e oito anos, hoje, em uma capela de Manhattan.



Guilherme Ziemer

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Homewhere + outwhere = Panty doll


A nova tendência de roupas que estão sendo fabricadas para usar ao mesmo tempo em casa quanto na rua, esta caindo no gosto de pessoas de bom gosto. Elas são confeccionadas com padrões de roupas para serem usadas na rua, mas com o conforto das roupas de usar em casa utilizando tecidos como o tule e o cetim. Com isso surgem empresas de vestuário que estão apostando nesta nova tendência. Designers e estilistas trabalham em conceitos de moda que antes não eram direcionados para este tipo de vestuário. Recentemente a marca Panty Doll colocou os seus criadores a desenvolverem uma coleção com inspiração em conceitos aplicados a este estilo, o resultado foi homewhere com todo o requinte de outwhere, usando e abusando da feminilidade proporcionando a mulher o poder de se expressar através de sua maneira de vestir. Estar bem vestida em casa é sinônimo de bom gosto e personalidade. E com a correria do cotidiano, associar beleza e conforto é uma alternativa inteligente. A empresa, que é gaúcha, tem em sua equipe a estilista Elisa Tartoni de Novo Hamburgo, que deu suas pinceladas de ousadia e contemporaneidade na coleção de inverno 2008. A coleção é inspirada em personalidades como a Rainha da França Maria Antonieta que foi influencia na moda em sua época e outros nomes como Jackeline Onasis Kennedy que ficou conhecida mundialmente como sinônimo de elegância, dignidade e glamour. Com essas particularidades o resultado ficou magnífico e você confere nesse ensaio fotográfico:

calcinha fran blush


calcinha tanga soft grape, top tqc soft grande, casaco sienna grape, polaina soft grape

blusa ballet 'u' navy e calcinha tanga em memories softness navy


vestido tutu empoeirado


vestido tiffany blush ( foto esq. ) e blusa tutu branco e macacão mac eclet branco ( foto dir. )

top tqc canelada preta, blusa v fran estanho, blusa regata fran preto, legging fran preto e polaina soft preto e estanho

vestido j xadrez preto e blush

vestido 80's preto e polaina soft preto e branco ( foto esq. ). Casaco anorak preto, saia blusa preto, calça amanda preto e bolsa fran preto(foto dir.)

por Jairo Corrêa